… E foram esses livros que nortearam a vida de Liesel naquele tempo, quando a Alemanha era transformada diariamente pela guerra, dando trabalho à Morte. O gosto de roubá-los deu à menina uma alcunha e um ocupação: a sede de conhecimento deu-lhe um propósito. E as palavras que Liesel encontrou em suas páginas e destacou delas seriam mais tarde aplicadas ao contexto da sua própria vida, sempre com a assitência de Hans, acordeonista amador e amável, e Max Vandenburg, o judeu do porão, o amigo quase invisível de quem ela prometera jamais falar. […]
“Quando a Morte conta uma história você deve parar para ler”.